sábado, 16 de fevereiro de 2008

Maurício Tizumba, Tambor Mineiro, Regina Souza e Marina Machado

Maurício Tizumba

Artista preocupado em manter viva a cultura negra, Tizumba traz consigo o congado mineiro - manifestação religiosa com mais três séculos de existência - mostrando sua importância e presença na identidade do nosso povo. Tizumba começou sua carreira há 35 anos. Como um excepcional apoiador da influência afro nas artes, ele tem desenvolvido trabalhos artísticos tais como a música, dança, TV, teatro e cinema. Músico, cantor, ator, compositor, multi-instrumentista, professor de percussão, Tizumba é um dos mais populares e completos artistas, com um estilo humorístico que lhe é peculiar, capaz de estabelecer uma relação de sinergia com a platéia.

Suas apresentações buscam sempre as ruas, praças e o povo, com o objetivo claro de sensibilizar para a arte, a cultura negra e a cultura em geral, cantando em todas as cores, tamanhos e regiões. Seu trabalho é elogiado por escritores e artistas como Roberto Drumond, Lô Borges, Wagner Tiso, Tim Rescala, Chico Pelúcio, Nivaldo Ornelas, dentre outros, sendo considerado um mestre pela nova safra de cantores e compositores mineiros. Tizumba é também diretor do Tambor Mineiro, grupo formado por seus alunos e ex-alunos.

Tambor Mineiro

Em 2002, Maurício Tizumba ministrou a oficina “TambOr Mineiro”, em que procurou compartilhar os diversos ritmos, cânticos e passos de dança do Congado Mineiro com seus alunos. Após o término do curso, os integrantes da oficina vêm se apresentando em eventos que estejam vinculados à cultura mineira e continua encontrando-se semanalmente. Em 2006, alguns integrantes do grupo passaram a receber uma capacitação mais intensa em teoria musical e técnicas de percussão, ministrada pelo saxofonista Ibraim Netto, e a contar com músicos convidados (metais e cordas). Este grupo, composto por 13 músicos, formou o Grupo Tambor Mineiro.

As apresentações do Tambor Mineiro são marcadas pela alegria e ritmo no canto e dança que remete à forte herança negra de nossa cultura. O repertório envolve cânticos do Congado Mineiro e música popular brasileira, entoados ao ritmo de tambores, gungas e patangomes.

Regina Souza

É uma das artistas mais completas de Minas Gerais. Com 12 anos de carreira, trabalha com segurança e desenvoltura todos os seus lados criativos no canto, no teatro e na dança. Pesquisadora de variados estilos musicais, Regina Souza procura sempre apresentar novidades em seus shows, cantando em variadas línguas como Hebraico, Russo e Iídiche.

A cantora iniciou sua carreira em 1991 no teatro, com a participação nos espetáculos “O homem da gravata florida” (1999); “O homem que sabia português” (1998) e “A sombra do sucesso” (2002). Ela já gravou cinco CDs, um solo “Regina Souza”, (2001) e quatro com diferentes parcerias. Produziu também os CDs “Prato Feito", "Ação pela Vida” e “A Zeropéia”, todos com a participação de vários compositores, músicos e intérpretes para a campanha Natal sem Fome. Foi uma das contempladas pelo projeto Rumos Itaú Cultural Música 2004-2005 e integra a coletânea de CD e DVD "Rumos Brasil da Música".

Marina Machado

É considerada uma das maiores cantoras dos últimos anos. Sua musicalidade extraordinária a torna uma intérprete que canta cada nota com precisão. Sua grande sensibilidade e originalidade a permitem interpretar as letras das melodias de forma contemporânea e autoral. Marina estudou canto lírico e popular. Como profissional, começou nos musicais “Hollywood Bananas” e “Na Onda do Rádio”. Paralelamente, entre 1992 e 1995, Marina mantinha com os músicos Podé e Maurinho Nastácia o trio “Zoombeedoo”, que interpretava clássicos do rock nacional e internacional.

Fundou a Companhia Burlantins, onde concebeu e atuou em “O Homem da Gravata Florida”. Em 1998, lançou, ao lado de Regina Spósito, o CD “Desoriente um País”. Em 1999, participou dos shows de Hermeto Pascoal e Milton Nascimento. Com o “Baile das Pulgas”, ganhou o Troféu Pró-Música de melhor CD mineiro em 1999. Em 2000, chegou ao quarto lugar do Visa. Produziu o CD-demo “Candombe da Serra do Cipó”, música de raízes afro-brasileiras. Tem participação em CDs de Tavinho Moura, Skank, Armatrux, Lô Borges, Telo Borges, Flávio Henrique, Chico Amaral, Ronaldo Bastos e Beto Guedes. Em 2002, Marina foi eleita a melhor cantora de Minas Gerais e participou no CD, DVD e turnê mundial "Pietá", ao lado de Milton Nascimento.

Serviço:
Maurício Tizumba, Tambor Mineiro, Regina Souza e Marina Machado
Dia 15 | Sábado
Horário: 17h
Local: Praça da Estação (ver mapa)
Entrada franca

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